A juíza Márcia Alves Martins Lobo, da 1ª Vara Cível de Águas Claras, no Distrito Federal, deferiu o pedido de Rico Coutinho, filho do ex-governador Ricardo Coutinho (PT), para determinar o sequestro de R$ 80.605,04 nas contas bancárias da empresa Braiscompany. A medida foi tomada no contexto das acusações de um golpe bilionário no mercado de criptomoedas, no qual Rico Coutinho alega ser uma das vítimas. Atualmente, os acusados, Antônio Neto Ais e Fabrícia Campos, encontram-se foragidos da Justiça.
Rico Coutinho declara ter sido prejudicado pelo suposto esquema fraudulento encabeçado por Antônio Neto Ais e Fabrícia Campos, os quais teriam aplicado um golpe de grandes proporções no negócio de criptomoedas. Em ações similares à de Rico, a Justiça do Distrito Federal vinha transferindo a competência dos processos para a Paraíba, onde a Braiscompany tem sua sede. No entanto, a juíza Márcia Alves Martins Lobo optou por manter o caso na 1ª Vara Cível de Águas Claras, uma vez que Rico Coutinho é residente do Distrito Federal e as contas bancárias em questão pertencem a instituições financeiras sediadas na região.
O sequestro dos R$ 80.605,04 nas contas da Braiscompany visa garantir a possibilidade de ressarcimento aos investidores lesados pelo suposto golpe. A decisão da juíza demonstra o compromisso da Justiça em buscar soluções para casos de fraudes envolvendo criptomoedas, protegendo os interesses dos investidores e contribuindo para a segurança jurídica no mercado financeiro.