Barraqueiros desesperados: Proibição de cachaças artesanais ameaça tradição no Maior São João do Mundo

Barraqueiros desesperados: Proibição de cachaças artesanais ameaça tradição no Maior São João do Mundo

A Prefeitura de Campina Grande, por meio da Gerência de Vigilância Sanitária (Gevisa), emitiu uma determinação que proíbe a comercialização de cachaças artesanais no Parque do Povo durante o Maior São João do Mundo. A medida tem causado preocupação e desespero entre os barraqueiros que dependem desse produto para garantir o sustento de suas famílias.

De acordo com os barraqueiros, a Gevisa atendeu a um pedido da empresa cearense Arte Produções, gestora do São João de Campina Grande 2023.

Em nota técnica, a Gevisa argumenta que a cachaça artesanal não possui a rotulagem apropriada que atende aos requisitos e dispositivos legais. Segundo o órgão, a proibição é uma forma de exercer o poder de polícia conferido, e os comerciantes que estiverem vendendo bebidas irregulares serão notificados e terão suas mercadorias apreendidas.

A decisão da Prefeitura tem gerado uma série de preocupações entre os barraqueiros, que veem sua principal fonte de renda sendo prejudicada. Muitos deles trabalham há anos no Maior São João do Mundo e dependem da venda de cachaças artesanais para garantir o sustento de suas famílias durante o período festivo.

Além do impacto financeiro para os barraqueiros, a proibição também pode afetar a experiência dos visitantes do Maior São João do Mundo, que têm apreciado a variedade de cachaças artesanais oferecidas ao longo dos anos. A decisão poderia ter sido tomada em conjunto com os comerciantes, a fim de encontrar soluções que permitissem a comercialização dessas bebidas de forma regularizada.

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