Proprietários da Braiscompany serão interrogados na CPI das Pirâmides Financeiras

Proprietários da Braiscompany serão interrogados na CPI das Pirâmides Financeiras

Na última sexta-feira (26), no programa Arapuan Verdade, foi anunciado que Antônio Ais Neto e Fabrícia Ais, proprietários da empresa Braiscompany, serão convocados para prestar depoimento perante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga esquemas de pirâmide financeira em todo o país. A empresa, alvo de uma extensa investigação conduzida pela Polícia Federal e pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB), é acusada de realizar um calote milionário contra milhares de investidores.

As investigações contra a Braiscompany tiveram como base as Operações Halving e Select, que resultaram em mandados de busca e apreensão em diversas unidades da empresa. No entanto, Antônio Ais Neto e Fabrícia Ais conseguiram escapar das autoridades e são considerados foragidos, havendo mandados de prisão em seu nome.

A convocação dos proprietários da Braiscompany para depor na CPI das Pirâmides Financeiras representa um importante passo para esclarecer as denúncias e responsabilizar os envolvidos nesse esquema fraudulento. A CPI tem como objetivo investigar organizações que operam como pirâmides financeiras, prejudicando investidores e causando prejuízos financeiros significativos.

Pirâmide financeira é um esquema ilegal que atrai investidores prometendo altos rendimentos em curto prazo, geralmente baseados na indicação de novos participantes. No entanto, esse modelo se sustenta apenas enquanto novos investidores ingressam no sistema, sendo que os recursos captados dos novos participantes são utilizados para pagar os antigos. Quando o fluxo de novos investidores diminui, o esquema entra em colapso, deixando a maioria dos investidores sem receber o retorno prometido.

No caso da Braiscompany, as investigações indicam que a empresa operava exatamente nesse modelo, prometendo ganhos gigantescos aos investidores e usando a entrada de novos participantes para pagar os antigos. No entanto, com o avanço das investigações, ficou evidente que a empresa não possuía uma fonte de renda legítima para sustentar os pagamentos prometidos, resultando no calote milionário e no prejuízo de milhares de pessoas.

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