Em uma votação realizada nesta quarta-feira (21), o plenário do Senado aprovou, por 58 votos a 18, a indicação do advogado Cristiano Zanin para ocupar a vaga deixada por Ricardo Lewandowski no Supremo Tribunal Federal (STF). A nomeação foi feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e Zanin ganhou notoriedade por sua atuação na defesa do ex-presidente Lula durante os processos da Operação Lava Jato e na campanha presidencial de 2022.
De acordo com as regras atuais para aposentadoria no STF, Cristiano Zanin, de 47 anos, poderá atuar como ministro por até 28 anos, até atingir a idade limite de 75 anos. Sua indicação foi submetida exclusivamente ao Senado, que é responsável por analisar a escolha. A votação ocorreu em sigilo, sem a participação da Câmara dos Deputados.
A trajetória profissional de Zanin despertou expectativas e polêmicas em torno de sua nomeação para o STF. Sua atuação na defesa de Lula durante a Operação Lava Jato, considerada por muitos uma das maiores investigações anticorrupção da história do país, gerou debates sobre sua imparcialidade e vínculos com o ex-presidente. Por outro lado, seus apoiadores destacam sua competência jurídica e experiência na área, o que fortaleceu sua indicação.
Com a aprovação de Cristiano Zanin pelo Senado, o Supremo Tribunal Federal terá um novo integrante que promete influenciar o equilíbrio das decisões judiciais. Sua nomeação pode ter implicações significativas para casos relacionados à Operação Lava Jato e outras pautas relevantes no cenário político e jurídico brasileiro.
Agora, resta aguardar o momento em que Cristiano Zanin tomará posse como ministro do STF, para então acompanhar suas futuras contribuições e posicionamentos dentro do tribunal, que é a mais alta instância do Poder Judiciário no Brasil.