By A defesa do ex-governador Ricardo Coutinho (PT) mais uma vez recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) em busca da suspensão de uma audiência marcada no âmbito da Operação Calvário. O pedido de adiamento da audiência, prevista para ocorrer em setembro, diz respeito à investigação sobre a contratação de servidores no formato de “codificados”. O Ministério Público da Paraíba acusa Ricardo de ter tido envolvimento na nomeação e inclusão de servidores nesse modelo, que não são efetivos, comissionados ou contratados pelo governo.
Os advogados de Ricardo Coutinho alegam que a defesa não teve acesso completo ao conteúdo da acusação. Segundo eles, embora algumas conversas do aplicativo WhatsApp tenham sido compartilhadas pelo Ministério Público estadual, o material completo das conversas, incluindo imagens, planilhas, notas fiscais, e-mails, áudios e vídeos, não foi disponibilizado à defesa. A petição busca garantir que a Justiça forneça todas as evidências relacionadas à denúncia contra Coutinho.
A audiência, agendada para o dia 21 de setembro às 8h30, está sob a alçada do ministro Gilmar Mendes. A defesa do ex-governador solicita a suspensão da audiência até que o conteúdo integral das provas seja fornecido. A ação visa garantir que a justiça seja feita de forma transparente e justa, ao garantir que todos os elementos relevantes sejam considerados antes da continuidade do processo.