A Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público Federal, deflagrou na manhã desta terça-feira, 26/9, a Operação CTO que tem como objetivo combater crimes contra o sistema financeiro e contra o mercado de capitais, em tese cometidos por sócios e colaboradores da Braiscompany. Trata-se de desdobramento da Operação Halving.
A nova ação trata-se de desdobramento da Operação Halving, deflagrada em fevereiro de 2023, com mandados de busca e apreensão, mandados de prisão, sequestro de bens e suspensão parcial das atividades da empresa investigada.
Com os elementos colhidos nas medidas judiciais, outros crimes e diversos envolvidos foram sendo apontados como participantes do esquema criminoso.
Nos últimos quatro anos, foram movimentados valores equivalentes a aproximadamente R$ 2 bilhões em criptoativos em contas vinculadas aos suspeitos.
Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão nos municípios paraibanos de Campina Grande e Lagoa Seca. As informações são da Polícia Federal da Paraíba, que não concederá entrevistas sobre a Operação CTO.
A Braiscompany foi uma empresa que começou na Paraíba, se espalhou pelo estado e depois para todo o Brasil. Com sedes em várias capitais, a empresa alega trabalhar com criptomoedas, sob o comando de Antônio Neto Ais e Fabrícia Campos.
Para captar investidores, o casal investigado pela PF oferecia rendimentos acima do mercado com supostas operações da equipe de traders. As vítimas do esquema perderam pelo menos 2 bilhões de reais, apura a polícia.