Nesta sexta-feira (9), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou a conversão da prisão em flagrante do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, em preventiva, por tempo indeterminado. A decisão ocorreu após uma audiência de custódia na Superintendência da Polícia Federal em Brasília.
A prisão de Valdemar Costa Neto ocorreu após agentes federais encontrarem uma arma de fogo com registro vencido e uma pepita de ouro sem documentação no apartamento de um hotel onde ele reside na capital federal. Os objetos foram apreendidos durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão contra ele na Operação Tempus Veritatis, que investiga a articulação de uma tentativa de golpe de Estado por parte do ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados.
De acordo com a perícia da Polícia Federal, o ouro mantido pelo ex-deputado é proveniente do garimpo, levando à sua prisão por usurpação mineral. Tanto esse delito quanto a posse ilegal de armas são considerados crimes inafiançáveis.
A conversão da prisão em flagrante para preventiva indica que Valdemar Costa Neto ficará detido por tempo indeterminado, aguardando o desenrolar das investigações e o julgamento dos crimes dos quais é acusado.