PB tem média de 16,2 casos suspeitos de dengue por dia, revela Secretaria de Saúde

PB tem média de 16,2 casos suspeitos de dengue por dia, revela Secretaria de Saúde

A Paraíba está com média diária de 16,2 casos suspeitos de dengue por dia. O dado foi divulgado nesta segunda-feira (6) pela Secretaria de Saúde do Estado e faz parte do terceiro boletim epidemiológico (que compreende as oito primeiras sememas de 2023, o que corresponde a 56 dias) de arboviroses (dengue, zika e chikungunya).

Conforme o boletim, durante o período, o estado contabilizou 1.100 casos prováveis de arboviroses. Destes, foram registrados 911 casos prováveis de dengue, 187 casos foram referentes à chikungunya e para a doença aguda pelo vírus zika foram notificados 2 casos.

Os dados do boletim revelam que, em sua grande maioria, 52,36% das pessoas do sexo feminino foram as mais afetadas pelas arboviroses, seja dengue ou chikungunya. Entretanto, ressalta-se que essas doenças afetam ambos os sexos. Sendo assim, o cuidado deve ser levado em consideração para todos, independente do gênero.

O documento informa ainda uma redução de 50% para os casos prováveis de dengue, quando comparados ao mesmo período do ano passado. Já para os casos prováveis de chikungunya, uma redução de 86%, também comparados ao mesmo período. E para os casos prováveis de zika, houve redução de 97%.

De acordo com a chefe do Núcleo de Doenças e Agravos Transmissíveis, Fernanda Vieira, os focos do mosquito Aedes aegypti, na grande maioria, são encontrados dentro de casa, quintais e jardins. “É fundamental cuidar de sua residência fazendo regularmente uma vistoria no quintal, jardim e calhas, além de vedar a caixa d’água e outros meios que acumulem água”, alertou.

A população deve colaborar no combate a essas doenças, não deixando água acumulada em pneus, calhas e vasos; adicionar cloro à água da piscina; deixar garrafas cobertas ou de cabeça para baixo. Medidas como essas podem fazer toda a diferença para impedir o registro de mais casos de arboviroses, além de receber em domicílio o técnico de saúde devidamente credenciado, para que as visitas de rotina sirvam como vigilância.

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