Suspeita de calote, mais uma empresa de criptomoedas de Campina entra no radar da justiça

Suspeita de calote, mais uma empresa de criptomoedas de Campina entra no radar da justiça

Com capítulos dramáticos da novela Braiscompany em andamento, Campina Grande se vê mais novamente no olho do furacão de um possível escândalo envolvando uma empresa de criptomoedas sediada na cidade. Desta vez trata-se da empresa Fiji Solutions, de ativos digitais, também suspeita de prática de pirâmide financeira que pode envolver um golpe superior a R$ 400 milhões.

A empresa também têm atrasado o repasse do aluguel dos ativos digitais aos clientes e alegado dificuldades com as transferências do valor pela exchange.

Em entrevista dada na quarta-feira (15) ao programa Arapuan Verdade, da rádio Arapuan FM, um dos sócios do negócio disse que não consegue repassar o dinheiro para os clientes por causa da KuCoin, exchange que a empresa depende para fazer transferências e que supostamente estaria pedindo informações extras de identidade.

No dia seguinte, o Ministério Público da Paraíba (MPPB), confirmou que há um procedimento administrativo aberto para acompanhar supostos problemas na empresa, que afirma trabalhar com cripto.

Fundada no final de 2021, a empresa não libera os saques dos investidores desde o mês passado. “O problema é simplesmente uma dificuldade imposta pela KuCoin para que eu prove que eu sou eu mesmo, esse é o grande fator. A monta que tem dentro da corretora (supostamente presa) passa dos US$ 80 milhões (cerca de R$ 420 milhões)”, disse Bueno Aires José Soares de Souza ao programa.

A KuCoin é uma corretora cripto com sede em Singapura. A assessoria da exchange no Brasil não foi localizada.

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