Com baixa qualificação brasileira, governo quer formar professores em Portugal

Com baixa qualificação brasileira, governo quer formar professores em Portugal

Com Lula em Portugal, muitas negociações estão acontecendo entre os governos dos dois países, é o caso da educação. Brasil e Portugal negociam sobre a retomada do programa de formação de professores em universidades portuguesas.

O Ministro da Educação, Camilo Santana, relata que o nível de avaliação dos graduandos em pedagogia brasileiros têm uma nota muito baixa: média de 3,6 em uma escala que vai até 10. O que simboliza a formação de profissionais de baixa qualidade.

Santana ainda enfatiza que estas negociações fazem parta da busca pela melhoria da qualidade profissional desses professores.

Para além de suas formações no país europeu, as negociações contemplam a busca pelo reconhecimento de diplomas brasileiros em Portugal, algo de grande resistência por lá.

Infelizmente, para os brasileiros, essa resistência são providas das entidades de classes portuguesas, que buscam esses entraves para evitar a concorrência no mercado de trabalho. Atitude que prejudica até mesmo o próprio governo português, que demonstra seu reconhecimento sobre a atuação de profissionais estrangeiros em seu país.

Existia-se a expectativa, por parte das classes trabalhadores brasileiras em solo português, de que seriam reconhecidos pleo presidente Lula, os diplomas de enfermeiros, engenheiros e fonoaudiólogos no ato de assinatura do 13º Cimeira Luso-brasileira, no último sábado (22), o que não aconteceu.

Camilo Santana reforça as esperanças dos profissionais para que aguardem até a reunião da cúpula Brasil-Portugal, marcada para o próximo ano, em que as discussões a respeito poderão ser retomadas.

Essa falta de reconhecimento é algo que assola os profissionais brasileiros em Portugal, pois além dessa desvalorização, são obrigados a pagar até 600 euros (o que equivale por volta de R$ 3,4 mil) pelo aval dos documentos.

Ao menos, na assinatura da Cimeira, a validação dos diplomas de ensino fundamental e médio para os brasileiros que vivem em solo luso, ocorreu.

 

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