Antes da aprovação da reforma trabalhista, que aconteceu no governo de Michel Temer, centrais sindicais, sindicatos, confederações e federações alcançavam mais de R$ 3 bilhões por ano com o imposto compulsório do imposto sindical, que teve fim em 2017. Porém a equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) possui uma proposta de criar uma “taxa negocial” para substituir o imposto já que os principais sindicatos passaram a apoiar Lula com a condição de ganharem um retorno para seus caixas.
A taxa negocial é um encargo comum para financiar os sindicatos no exterior e globalmente o limite gira em torno de 1% do salário anual. Uma nova taxa, que, segundo a estimativa de economistas, pode render até 4 bilhões de reais por ano às empresas, funcionando da seguinte forma: o sindicato realizará uma assembleia e decidirá sobre a criação do percentual e da taxa que recairia na folha de pagamentos do funcionário.