CPMI do 8 de janeiro: Ex-assessor paraibano de Bolsonaro, Tércio Arnaud, tem sigilo quebrado

CPMI do 8 de janeiro: Ex-assessor paraibano de Bolsonaro, Tércio Arnaud, tem sigilo quebrado

Nesta sexta-feira (25), a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro aprovou a quebra dos sigilos telefônico e telemático de Tércio Arnaud Tomaz, ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e também alvo do inquérito das ‘fake news’ em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF). Essa decisão foi tomada durante uma sessão que também viu a aprovação das quebras de sigilo bancário da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e do hacker Walter Delgatti Neto.

Tomaz enfrenta acusações de fazer parte do chamado ‘gabinete do ódio’ da Presidência da República, um grupo que, segundo alegações, atuou durante a gestão do ex-presidente para difamar adversários políticos. Ele chegou a ser candidato a suplente de senador na Paraíba, na chapa encabeçada por Bruno Roberto (PL), filho do deputado federal Wellington Roberto (PL).

A sessão, que teve um total de 57 requerimentos votados, gerou protestos por parte dos congressistas da oposição. Eles argumentaram que o bloco de propostas aprovado não estava diretamente relacionado aos eventos ocorridos em 8 de Janeiro. Esse novo desenvolvimento no cenário político promete adicionar mais elementos à investigação em curso e pode trazer à tona informações relevantes sobre as atividades do ‘gabinete do ódio’ e a disseminação de desinformação.

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