A imprensa paraibana estranhou as limitações impostas pelo cerimonial do governo federal na cobertura da agendo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Paraíba, que impediu o acesso os profissionais para a realização de entrevistas e até para a realização de imagens, que só foram permitidas no município de Santa Luzia, mas mesmo assim restringiu a imprensa a um local distante, comprometendo a qualidade do conteúdo.
Em Campina Grande, não foi permitido sequer que as equipes de reportagem captassem imagens do mezzanino do Aeroporto João Suassuna. As restrições ao trabalho da imprensa frustraram as expectativas de jornalistas que costumavam se ressentir do tratamento dispensado pelo ex-presidente Bolsonaro e não esperavam ter dificuldades com o atual presidente.
Na solenidade de inauguração da usina eólica de Santa Luzia, as reclamações dos jornalistas foram unânimes, acentuando-se ainda mais com o silêncio do presidente que sequer discursou no evento.