O ex-deputado Manoel Ludgério quebrou o silêncio e negou as notícias que indicavam um possível convite do prefeito Bruno Cunha Lima para integrar sua equipe administrativa, abrindo espaço na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) para o deputado estadual Fábio Ramalho. Em entrevista à Rádio Correio FM, Ludgério afirmou não ter informações sobre tal movimentação política.
Durante a entrevista, o ex-parlamentar expressou sua insatisfação, alegando ter sido “escanteado” e minado politicamente pelo grupo ao qual pertence. Ludgério ressaltou que seu estilo de fazer política é transparente e não escondeu sua decepção com a situação.
“Eu fui praticamente minado dentro de uma Casa em que servi durante 32 anos, e eu não nego isso a ninguém. Meu estilo de fazer política é muito transparente”, frisou Ludgério.
O ex-deputado também apontou erros cometidos pelo PSDB nas eleições passadas e afirmou que, apesar de ter apoiado Bruno Cunha Lima na disputa interna contra Tovar para concorrer à Prefeitura Municipal de Campina Grande, não encontrou reciprocidade por parte do atual prefeito.
“Eu fiz uma inclinação por Bruno em respeito à memória de Dr. Ivandro. No momento em que me decidi, nenhum vereador e nenhum deputado estadual de Campina Grande tinha inclinação por Bruno. Eu fui o primeiro, e Bruno, em minha casa, perante mim e Ivonete, pediu que eu escolhesse para ter o apoio dele entre deputado estadual ou federal, e não teve nenhum dos dois. Todo mundo sabe disso”, desabafou ex-deputado.
A posição do ex-deputado evidencia a tensão política no cenário local, levantando questionamentos sobre as estratégias e alianças presentes na gestão de Bruno Cunha Lima e suas repercussões no cenário político paraibano.