Familiares de bebê que morreu no Hospital da Criança de CG realizam protesto e cobram justiça

Familiares de bebê que morreu no Hospital da Criança de CG realizam protesto e cobram justiça

Familiares e amigos do menino Victor Gabriel, que morreu na última quinta-feira (2) no Hospital da Criança e do Adolescente de Campina Grande, realizaram um protesto na manhã deste sábado (4), em frente a unidade hospitalar, que fica na Avenida Floriano Peixoto.

De cartazes em punho, eles cobram justiça, alegando que a criança teria morrido supostamente por conta de um erro médico.

O menino, de apenas seis meses, deu entrada na unidade na quarta-feira à tarde depois de apresentar um quadro de febre e manchas avermelhadas pelo rosto. Ele foi socorrido para a unidade, onde recebeu atendimento e liberado na madrugada da quinta, segundo a família. Na quinta-feira pela manhã o menino passou mal e é mais uma vez levado para o hospital.

Victor foi internado na UTI e no período da tarde morreu. A família ainda alega que o corpo teria sido levado para a maternidade do Isea sem a permissão dos parentes.

Neste sábado eles protestam e querem a alta da irmã gêmea de Victor, que também está no hospital. Polícia Militar esteve no local e acompanha a movimentação.

Sexta-feira (3), a Secretaria de Saúde de Campina Grande divulgou nota informando os procedimentos que foram realizados e lamentando o ocorrido.

A Secretaria de Saúde de Campina Grande informa que está investigando a morte da criança Victor Gabriel Alves da Silva, de seis meses, que foi a óbito após um quadro de otite.

Victor foi atendido na noite da quarta-feira, 2, no Hospital da Criança e do Adolescente (HCA), avaliado clinicamente e medicado com antibiótico para o tratamento da inflamação no ouvido, que é a indicação médica para o caso.

No dia seguinte, a família procurou novamente a unidade hospitalar e, mais uma vez, a criança foi atendida já que se trata de um hospital de urgência e emergência. Na ocasião, ele foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Mesmo com o suporte médico, ele não resistiu à gravidade do quadro e foi a óbito.

A Secretaria de Saúde esclarece que ainda é muito preliminar tecer conclusões sobre a causa da morte e a conduta médica, uma vez que a Caderneta de Vacinação da criança estava com importantes vacinas do Calendário Nacional de Imunização em atraso.

Imediatamente, a direção do hospital encaminhou o corpo para a câmara de refrigeração do Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (ISEA), a fim de preservar as condições do óbito para proceder com a investigação.

Na manhã desta sexta-feira, o corpo foi enviado ao Serviço de Verificação de Obito (SVO), que fica em João Pessoa, para que seja realizada a necrópsia, que deve identificar qual foi a causa da morte e, a partir disso, avaliar a conduta médica e a adequação do atendimento ao caso.

A Secretaria Municipal de Saúde lamenta profundamente pela perda repentina e se solidariza com a família neste momento dificil.

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