Governo Lula não aceita participar de declaração contra Daniel Ortega, presidente da Nicarágua

Governo Lula não aceita participar de declaração contra Daniel Ortega, presidente da Nicarágua

Na última sexta-feira (3) o Conselho de Direitos Humanos da ONU se reuniu para assinar uma declaração conjunta para denunciar os crimes cometidos pelo presidente da Nicarágua, Daniel Ortega. Um total de 55 países foram favoráveis à declaração, mas o governo brasileiro não assinou.

Segundo informações divulgada pelo UOL, o Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty), está sondando os desdobramentos e solicitou mudanças no texto, para que houvesse abertura para diálogo, porém seu pedido não foi aceito e por isso o Brasil não aderiu à declaração.

O relatório da ONU define a atuação de Ortega como criminosa, ferindo os direitos humanos: “Violações generalizadas dos direitos humanos que equivalem a crimes contra a humanidade estão sendo cometidas contra civis pelo governo da Nicarágua por razões políticas”.

Medidas autoritárias tomadas pelo governo da Nicarágua ainda dão citadas: “os supostos abusos – que incluem execuções extrajudiciais, detenções arbitrárias, tortura, privação arbitrária da nacionalidade e do direito de permanecer no próprio país – não são um fenômeno isolado, mas o produto do desmantelamento deliberado das instituições democráticas e da destruição do espaço cívico e democrático”.

Dentre os países que assinaram a declaração, estão grandes potências mundiais como Estados Unidos, França, Austrália e Alemanha, assim como países latino-americanos, com governos de esquerda, como Chile e Colômbia.

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