Justiça concede vitória aos filhos de Arthur Lira e imóvel com dívida de R$ 179 mil é retirado da mãe

Justiça concede vitória aos filhos de Arthur Lira e imóvel com dívida de R$ 179 mil é retirado da mãe

A Justiça de Alagoas determinou a suspensão do direito de Jullyene Lins, ex-mulher do deputado federal Arthur Lira (PP-AL), de usufruir do apartamento localizado na Ponta Verde, em Maceió, que lhe foi cedido como parte da divisão de bens após o divórcio. A decisão foi tomada após os filhos do casal entrarem com um processo alegando uma dívida de R$ 179,2 mil referente ao não pagamento das taxas de condomínio.

De acordo com uma reportagem do Jornal Extra de Alagoas, os filhos de Jullyene e Lira foram notificados sobre a dívida e decidiram tomar medidas legais para revogar o direito de moradia da mãe. A suspensão do usufruto ocorreu com base na preocupação da Justiça de que o imóvel pudesse ser perdido devido à falta de pagamento do condomínio, podendo ser penhorado e leiloado para quitar as dívidas.

Vale ressaltar que Jullyene não reside no apartamento desde dezembro de 2020, quando começou a alugá-lo. A ex-mulher do deputado alega ter deixado a cidade por medo de intimidações e influência do ex-marido. Em suas redes sociais, ela afirma ser vítima de uma suposta armação.

Jullyene expressou sua indignação em uma publicação, questionando a suspensão do direito de usufruto do imóvel. Ela argumenta que o apartamento nunca lhe foi oficialmente concedido, mas apenas residia nele, mesmo com dificuldades financeiras. A ex-mulher também levantou a questão de como seria tratada caso fosse a devedora, oferecendo algo que nunca foi seu e comprometendo-se a pagar dívidas que nunca foram pagas.

“É imoral ver documentos anexados ao processo de cobrança de condomínio e uma decisão poucos dias depois suspendendo meu direito de usufruto de um bem que nunca me foi oficialmente concedido, no qual eu apenas residia e lutava para permanecer, mesmo com dificuldades financeiras”, desabafou Jullyene em sua postagem.

Ela ainda questionou se estaria em liberdade caso fosse a devedora e se tentasse chegar a um acordo judicial, alegando que o sofrimento e a perda de entes queridos por dinheiro e status causam muita dor. Jullyene finalizou sua publicação afirmando que não será impedida de expor a verdade e buscar a verdadeira justiça.

É importante ressaltar que a suspensão do direito de usufruto é uma medida cautelar adotada pela Justiça com base nas circunstâncias apresentadas. O desenrolar do caso e possíveis desdobramentos dependerão do prosseguimento do processo judicial e da análise das provas e argumentos apresentados pelas partes envolvidas.

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