Em uma auditoria realizada pela Controladoria Geral da União (CGU), foram apontadas distorções no balanço financeiro do Ministério da Saúde durante a gestão de Marcelo Queiroga, totalizando quase R$ 16 bilhões em 2022. Esses problemas afetaram significativamente a situação patrimonial, o resultado financeiro e os fluxos de caixa da pasta, conforme revelado nas demonstrações contábeis.
De acordo com a CGU, as distorções concentram-se principalmente nas transferências fundo a fundo, controle de estoques de medicamentos, patrimônio imobilizado e na área de dívida ativa da Agência Nacional de Saúde (ANS). Além disso, também foram identificadas inconformidades nos pagamentos de despesas e lançamentos contábeis relacionados a estoques e controles patrimoniais.
O relatório final da CGU contém uma lista de 21 recomendações direcionadas ao Ministério da Saúde, à Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e à ANS. Entre as recomendações, destaca-se a necessidade de realizar ajustes nos lançamentos contábeis relacionados aos estoques e no controle de perdas.
A CGU ressaltou que, devido às distorções e inconformidades apontadas, as demonstrações contábeis do Ministério da Saúde não refletem de maneira adequada a real situação patrimonial, financeira e econômica da organização, além de apresentar transações que não estão em conformidade com as normas aplicáveis.