O corrente dia já é o terceiro de 2024, e Campina Grande ainda não tem um orçamento público votado pelo Poder Legislativo. Os vereadores de oposição, que formam atualmente maioria na Casa Félix Araújo, se recusaram a votar a Leio Orçamentária Anual (LOA) enviada pelo prefeito Bruno Cunha Lima (União Brasil). O plano do gestor não satisfaz a exigência de pagamento das emendas impositivas de 1,2% para cada parlamentar, conforme aprovado no ano passado.
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Nesta terça-feira (02) houve uma reunião liderada por Bruno, na qual a equipe econômica e vereadores da base, como o presidente do Poder Legislativo, Marinaldo Cardoso (Republicanos), se reuniram para discutir possíveis soluções para a crise. Em entrevista ao MaisPB, Marinaldo deu uma previsão para que a votação ocorra, confira:
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“A proposta do prefeito só vai ser apresentada quando a equipe técnica dele encontrar de onda vai tirar do orçamento para atender as emendas. Precisa-se mexer no orçamento todo, reduzir percentual de algumas áreas. Depois, ele [Bruno] vai se reunir com as bancadas para apresentar as propostas e os vereadores vão analisar. […] O orçamento segue sem ser votado. Dependemos da oposição, que tem maioria para decidir. Acho que a gente só vota na próxima semana, mas antes do dia 10”, disse.
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