O governador João Azevêdo (PSB) teve suas contas relativas ao exercício de 2020 reprovadas. O relator do processo foi o conselheiro Arnóbio Viana, que votou pela aplicação de multa ao governador pelo cometimento de algumas irregularidades, no montante de R$ 5 mil, além de conceder um prazo de 30 para seu efetivo recolhimento.
Os conselheiros Nominando Diniz, Fábio Nogueira, André Carlo Torres e Oscar Mamede seguiram o parecer de Arnóbio Viana, que apontou como um dos motivos para a rejeição das contas a contratação de mais de 26 mil servidores de forma precária, como os ‘codificados’. O voto de Viana ainda destacou que, em 2020, o estado comprometeu 44,28% com encargo com pessoal, atendendo aos limites legais e prudenciais, mas se excedeu na contratação de servidores a vínculo precário.
Fernando Catão, presidente do TCE, fez um apelo para que o presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino, e a quem o suceder, coloque em votação as contas reprovadas pelo TCE da gestão de João e também as de Ricardo Coutinho que igualmente foram rejeitadas e ainda aguardam a votação no legislativo estadual.