By O prefeito de Alagoa Grande, Antonio da Silva Sobrinho, está sendo convocado pelo Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) para justificar o aumento de 33% na folha de pagamentos de funcionários contratados temporariamente pela Prefeitura Municipal em 2021. Segundo o Sistema de Acompanhamento e Gestão dos Recursos da Sociedade (Sagres), uma ferramenta do TCE-PB, a tendência de crescimento continuou em 2022.
Até o final de 2022, a Prefeitura Municipal de Alagoa Grande contava com 267 servidores contratados por excepcional interesse público, representando um aumento de 74,5% em comparação com janeiro de 2021.
Um relatório feito por auditores, analisando as contas de 2021, mostrou que em janeiro do mesmo ano, a prefeitura possuía 153 funcionários temporários. No entanto, em dezembro, esse número subiu para 204.
Houve também um aumento de 29% no número de servidores comissionados durante o mesmo período, sendo registrados 144 em janeiro e 186 em dezembro de 2021.
O Sagres revelou que, em 2021, a prefeitura gastou um total de R$ 8.692.833,29 em salários para funcionários comissionados e temporários. Deste montante, R$ 4.018.354,14 foram destinados aos servidores comissionados e R$ 4.674.479,15 aos contratados temporários.
Antonio da Silva Sobrinho terá que prestar contas ao TCE-PB, justificando o aumento dos gastos com pessoal, bem como apresentando argumentos para comprovar a legalidade e a necessidade desses contratos temporários.
Caso o prefeito não apresente defesa ou se a defesa for considerada insuficiente pelo Tribunal, ele poderá ser multado e ter as suas contas rejeitadas pelo TCE-PB.