“São vários os crimes cometidos durante esse período”, declara Secretário de Segurança da PB em apoio a restrição de saidinhas

“São vários os crimes cometidos durante esse período”, declara Secretário de Segurança da PB em apoio a restrição de saidinhas

O Secretário da Segurança e da Defesa Social da Paraíba, Jean Nunes, é favorável à restrição das saidinhas de apenado. No programa Arapuan Verdade desta segunda-feira (26), ele afirmou que são vários os casos de crimes cometidos durante esse período. O Congresso aprovou restrições às saidinhas e agora se cria expectativa para que o governo sancione ou vete.

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“Nós, diariamente, na Segurança Pública, enfrentamos diversos tipos de problemas. Um deles, nesses períodos em que temos festividades, eventos, feriadões, algumas liberações. Para a Segurança Pública, de uma forma geral, esse debate é travado no colégio de secretários nacional, e a posição é que seja restrito, que seja limitado, que seja feito o que está se procurando fazer”, iniciou.

Ele afirmou que são vários casos de não retorno e vários casos de crimes cometidos durante esse período, mesmo que retornem. “As prisões demonstram que, em muitos casos, são pessoas que estavam na saída temporária. Isso é fato. Além disso, há o não retorno e a prática de crimes graves”, frisou.

Jean Nunes destacou ainda que a Segurança Pública vem enfrentando vários problemas no país inteiro e ressalta que é preciso endurecer cada vez mais. Ele observou que o processo legislativo dos últimos anos fez com que flexibilizasse e liberasse cada vez mais. “E a polícia tem feito um trabalho muito forte no país e na Paraíba, mas também está se deparando com muita situação difícil que é de liberalidade, de soltura com muita facilidade. Isso tem retorno para a própria sociedade”, constatou. .

A expectativa do secretário é que a decisão seja mantida. “Esperamos que o presidente Lula mantenha. Não tenho conhecimento de particularidades do texto aprovado, mas no contexto geral, essas restrições são importantes para que a gente consiga continuar focando naquilo que, de fato, tem que ser”. Ele acrescentou que essas pessoas já responderam seus processos, suas condenações e estão cumprindo suas respectivas penas e, quando são liberadas e não retornam e cometem crimes, a polícia tem a sensação de retrabalho.