Sindicatos veem Fake News publicada nas redes sociais da Fiep e querem saber onde fica indústria de óleo em Campina Grande

Sindicatos veem Fake News publicada nas redes sociais da Fiep e querem saber onde fica indústria de óleo em Campina Grande

Uma publicação no perfil da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep) caiu como uma bomba entre alguns sindicatos que integram a entidade e gerou questionamento também entre os internautas que seguem o perfil. O post foi incluído no Instagram na última quinta-feira e divulga um vídeo sobre as indústrias de fabricação de óleos vegetais refinados, afirmando que Campina Grande é a única cidade paraibana a dispor de uma indústria do produto. “Esse segmento é responsável pela produção de óleo através da refinação, processo que purifica e aumenta o rendimento do produto. Além do milho, a soja, o girassol e a canola são algumas das principais matérias-primas dessa produção”, afirma a publicação.

“Ocorre que, os signatários do presente memorando, desconhecem totalmente a existência de indústrias paraibanas do setor de óleos vegetais que estejam regularmente ativas, especialmente na cidade de Campina Grande. Por estas razões, solicitamos que a Presidência da FIEP informe quais indústrias integrantes do setor de óleos estão em efetivo funcionamento do Estado da Paraíba. Não sendo possível responder a esta indagação, solicitamos que a Presidência da FIEP ordene, imediatamente, que o setor de marketing da FIEP retire do Instagram a mencionada publicação, por estar contribuindo para a divulgação de informações não confiáveis”, diz o memorando enviado por sete sindicatos ao presidente interino da Fiep, José William Montenegro Leal.

A postagem sobre a fábrica de óleos se torna mais emblemática porque o empreendimento que era de propriedade do atual presidente licenciado da Fiep, Buega Gadelha, está fora de atividade. Mas, mesmo assim foi citado por ele para justificar sua renovada candidatura à presidência da Federação. Buega foi reeleito em fevereiro para mais quatro anos à frente da condução da entidade.

Ao final do memorando, os sindicatos que o subscrevem afirmam que caso a existência da indústria de óleos não for provada, serão adotadas “medidas judiciais ou administrativos, sem prejuízo de possível responsabilidade pessoal de seus dirigentes”.

 

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