Situação dos açudes no Cariri Paraibano: entre a abundância e a crise

Situação dos açudes no Cariri Paraibano: entre a abundância e a crise

Após semanas de chuvas intensas na Paraíba, a situação dos açudes no Cariri Paraibano revela contrastes marcantes. De acordo com dados da AESA (Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba), quatro açudes na região estão transbordando: o açude Camalaú em Camalaú, o açude Poções em Monteiro, o açude São Domingos em São Domingos do Cariri e o açude São José II em Monteiro.

Entretanto, a situação é crítica em outros oito açudes. O açude Gurjão em Gurjão registra apenas 0,26% do seu volume total, seguido pelo açude Lagoa do Meio em Taperoá com apenas 0,04% do seu volume. O açude Livramento-Russos em Gurjão apresenta 1,03% de seu volume, enquanto o açude Ouro Velho em Ouro Velho possui 3,09% do seu volume total. O açude Prata II em Prata tem 1,39% do seu volume, o açude Serrote em Monteiro registra 4,74% do seu volume, o açude São José III em São José dos Cordeiros apresenta 2,06% e o açude Taperoá II-Manoel Marcionilo em Taperoá conta com 4,19% do seu volume total.

As chuvas concentradas em determinadas áreas do Cariri Paraibano têm contribuído significativamente para os dados contrastantes observados nos açudes da região. Enquanto alguns açudes transbordam devido à intensidade das chuvas em suas bacias, outros enfrentam uma grave escassez de água devido à menor quantidade de precipitação em suas áreas de influência. Isso gera um cenário de contrastes, com açudes em situação de abundância e outros em estado crítico devido à falta de água.

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